sexta-feira, 2 de abril de 2010

Guerra ao Terror, um marco do cinema pós 11 de setembro




Guerra ao Terror é um daqueles filmes que viram símbolo de um período histórico, é uma obra que representa muito bem a situação dos soldados americanos no Iraque e acima de tudo como disse o ator Colin Farrell ao apresentar Jeremy Renner, indicado ao prêmio de melhor ator, o filme conta a história de um homem, já que vemos o conflito através da visão do sargento Willian James (Renner), um especialista no desarmamento de bombas.

“Guerra ao Terror” faturou seis estatuetas do Oscar, um fato notável para um filme de orçamento baixo para os padrões de Hollywood, foi financiado pelos franceses já que dentro dos Estados Unidos ninguém queria ter seu nome ligado a uma obra que mostrasse a realidade do conflito no Iraque, outro fato interessante é que ele foi lançado primeiramente em DVD e após os prêmios que recebeu em vários festivais, entrou em cartaz nos cinemas.



Outro fato histórico é que esse filme rendeu o prêmio de melhor direção a Katthryn Bigelow, ela foi a quarta mulher a ser indicada ao Oscar e a primeira a ganhar a estatueta, sem contar que ela superou o seu ex-marido James Cameron, diretor de Avatar que era o favorito, tanto para o prêmio de melhor diretor como o de melhor filme, mas saiu de lá sem nenhum dos dois (Avatar só faturou prêmios técnicos), mas ainda detém o recorde de bilheteria graças a um roteiro fantasioso de um mundo blue.


O bacana do filme é que ele mostra o dia a dia de um esquadrão anti-bombas, que a poucos dias de retornar para casa são enviados para várias missões de vida ou morte, sempre é mostrado os dias restantes para o retorno dos soldados e a tensão que cerca cada missão. O filme também apresenta o robô que ajuda a desarmar bombas, a roupa que protege o soldado que é o especialista em desarmamento de bombas.



Após a morte de um soldado que era o especialista em bombas, o sargento James (Renner) se junta a equipe de Sanborn (Anthony Mackie) e do especialista Eldridge (Brian Geraghty) durantes seus últimos 38 dias de missão no Iraque e graças ao seus métodos bem diferentes quase leva os outros dois a loucura.


Essa é a melhor cena do filme, após desarmar uma bomba o sargento descobre que ainda faltavam várias e ele estava no meio do epicentro da explosão

O sargento James tem o seu próprio modo de trabalhar, não usa o robô e algumas vezes chega até mesmo a desprezar a roupa blindada já que frente ao arsenal de bombas nem aquela vestimenta seria capaz de salvar a sua vida, então para ele era melhor morrer confortável, o rádio que facilita a comunicação com o resto da equipe é o primeiro equipamento que ele se livra para poder se concentrar melhor no trabalho sem a interferência de Sanborn, mas para a sorte dos demais ele é muito competente no que faz.


Ao longo do filme ele vive uma relação de amor e ódio com os seus companheiros de equipe, Eldridge chega a dizer que o chefe da operação é tão motivador que vai acabar matando todos eles e Sanborn em uma operação de desarmar as bombas no deserto sugere que ele e Eldrige deveriam acionar uma bomba que mataria o sargento e depois escrevessem um relatório dizendo que foi um acidente de trabalho, mas eles acabam não executando o plano, pois sabem que James é o cara mais qualificado para o trabalho e em vários momentos é ele quem motiva os demais.



O filme ainda conta com a participação de Ralph Fiennes e Guy Pearse, mas é Jeremy Renner quem rouba toda a cena com uma interpretação brilhante, poderia até mesmo ter levado a estatueta de melhor ator para casa, já que o seu personagem é bem mais complexo do que o cantor beberrão de “Coração Louco” que rendeu a Jeff Bridges a estatueta de melhor ator.


•O nome do filme faz uma referência a política dos EUA pós 11 de setembro que através das Guerras do Iraque e do Afeganistão estão teoricamente lutando contra o terrorismo, essas missões são intituladas “Guerra ao Terror ”.




•Com nove indicações, a película levou seis estatuetas: de melhor direção para Kathryn Bigelow, melhor filme, roteiro original, montagem, edição de som e mixagem de som.

terça-feira, 2 de março de 2010

As lesões que rondam o Arsenal

O campeonato inglês é um dos principais palcos do futebol mundial, a velocidade, a forte marcação e as entradas duras (faltas) são algumas das marcas exigidas dos jogadores que atuam na terra da rainha.

A Premier League é disputada por grandes times entre eles: Chelsea, Manchester United, Manchester City, Liverpool, Arsenal, entre outros. Além de grandes times o campeonato inglês reúne grandes jogadores como Drogba, Lampard, Ballack, Fabregas, Fernando Torres, Eduardo da Silva, Gerrard, Rio Ferdinand, Rooney, Peter Cech, Van der Sar, Van Persie, Terry, Tevez, Adebayor, Owen e vários outros craques.

O Arsenal ocupa a terceira posição do campeonato inglês, o time possui 58 pontos, enquanto o líder Chelsea soma 61, mas vale lembrar que o elenco dos operários esta limitado já que jogadores importantes estão no setor médico, entre eles o holandês Van Persie, o atacante foi afastado após o rompimento parcial dos ligamentos do tornozelo direito, fato que ocorreu em um amistoso contra a seleção da Itália em novembro de 2009.

O brilhante técnico Arsène Wenger tem conseguido manter a qualidade do time, apesar das inúmeras lesões que rondam os jogadores do time londrino e após a partida contra o Stoke City, disputada no ultimo sábado, mas um jogador teve que ser mandado para o setor médico, o jovem meia Aaron Ramsey, passou por uma cirurgia após a entrada criminosa do zagueiro Shawcross.



Fratura do Ramsey

Ramsey de 19 anos tornou-se uma das peças chaves do time londrino, mas após a cirurgia levará um bom tempo para voltar aos campos, em comunicado o clube declarou que a “operação para corrigir fraturas na perna direita foi realizada com sucesso, porém não existe uma previsão para o tempo de recuperação e o meia perderá o restante da temporada”.

A imagem chocou o mundo e principalmente os jogadores do Arsenal que há dois anos viram uma cena semelhante de outro jogador do time, o brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, sofreu uma fratura semelhante após um carrinho criminoso de Martin Taylor, do Birmingham. O jogador, até hoje, convive com problemas musculares devido à lesão.


Fratura do Eduado da Silva

O jovem espanhol Francesc Fàbregas, aos 22 anos é o capitão do Arsenal e o principal homem de ataque, o jogador é responsável pelas principais arrancadas e gols do time e vem sendo perseguido pelos zagueiros dos times adversários e corre o risco de também parar no setor médico, complicando ainda mais a situação do Arsenal.

Em ano de Copa, imagens da violência dentro de campo assustam, tiram a alegria de assistir uma partida de futebol, agora nos resta torcer para que durante o mundial essas imagens não se repitam.